Osvaldo Ferreira de Melo
Florianopolitano, nascido em 06 de dezembro de 1929. Jurista, educador, músico, compositor, poeta, filósofo, historiador, e torcedor do AvaÃ. Uma das suas caracterÃsticas pessoais mais marcantes fora o dom da oratória, consagrada por ser eloqüente, concisa e objetiva. Revelou, em suas obras artÃsticas, históricas e jurÃdicas, a estética e/ou ética platônicas de "O Banquete". Suas pesquisas aprofundaram a colonização açoriana de nossas terras, tendo, sua obra publicada, revelado profundo conhecimento histórico e jurÃdico no Glossário das Instituições do Brasil Império e Brasil Colônia. Pesquisador e escritor também na área da educação e da Maçonaria, a qual teve importante papel em sua vida. Alguns o teriam considerado utópico, que para ele, assim como para Tomas Morus, não seria aquele que acredita no improvável ou no impossÃvel, mas quem crê naquilo que ainda não é, mas que pode ou deve vir a ser. Assim, entendia que o Direito não pode ser confundido com a lei, ou seja, com o direito que é, sendo o Direito legÃtimo apenas se fundamentado na ética e na estética da convivência. Esse direito que deve ser, contendo justiça através de critérios objetivos, utilidade social e segurança jurÃdica, encontra-se descrito primorosamente em suas pioneiras obras de PolÃtica JurÃdica, cadeira que ocupou na Pós-Graduação das Universidades Federal de Santa Catarina e do Vale do ItajaÃ. Exerceu com maestria seus mistéres, sendo chamado por muitos alunos de "o meu guru". Desencarnou em 17 de fevereiro de 2011, na cidade em que nasceu.